terça-feira, 24 de abril de 2012

Se tentasse ler



em voz alta, tão logo a rouquidão se achasse, o silêncio se alastraria ao longo de decênios e mesmo aí não estaríamos no fim.
Não posso te dizer.
Que essas palavras todas gastas, presas na boca de tanto uso, são mais mudas quando ditas que quando caladas, porque não são o que é, não são o que sou. E não posso me dizer.

Cá estou, mas não da maneira como tu esperas encontrar.

3 comentários:

  1. Oi Jé! Adorei o seu blog e a simplicidade que você imprime nas suas palavras. Já tenho-a adicionado no Skoob e através dele cheguei aqui :)

    Se quiser conhecer o meu blog e tudo que escrevo, visite o Primeiro Erros: http://diasperfeitosparasempre.blogspot.com.br/
    Beijos!

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  2. Muito bom Jessica, como sempre!!!
    Já temos livro publicado?
    Beijinho
    Pedro Silva

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    Respostas
    1. Obrigada, querido!
      Não temos livro publicado,
      ando escrevendo pouco...
      Mas pretendo voltar a trabalhar
      com minhas engrenagens tão emperradas, haha

      Abraço!

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